Onicomicose

Infecção das unhas por fungos. Na maioria das vezes, afeta as unhas dos pés em vez de as unhas das mãos.

A Onicomicose tem maior predominância entre pessoas idosas, principalmente homens, e em pessoas com má circulação nos pés (doença arterial periférica), diabetes, sistema imunológico enfraquecido (causado por um distúrbio ou medicamento), pé de atleta ou distrofias da unha.

O fungo pode ser adquirido através do contato com uma pessoa infectada ou do contato com uma superfície, como o chão de um banheiro onde o fungo está presente.

Esta infecção reincide com frequência, mesmo após tratamento prolongado.

Veja na ilustração duas situações de Onicomicose:

Nessa imagem a infecção ainda não envolve a placa ungueal inteira (a parte dura da unha formada pela proteína queratina) e uma escamação branca fica visível logo abaixo da superfície da unha. (Imagens MSD).

Já nessa segunda imagem, a infecção é mais extensa e a unha está engrossada, deformada e amarelada. (Imagens MSD).

Sintomas da Onicomicose

  • As unhas infectadas têm uma aparência anormal, mas não coçam nem doem.

  • No caso de infecções leves, as unhas apresentam manchas com descoloração branca ou amarela. Uma escamação branca, pálida, pode se espalhar lentamente pela superfície da unha.

  • No caso de infecções mais graves, as unhas engrossam e ficam com a aparência deformada e descolorida. Elas podem se soltar do leito ungueal ( Tumores das unhas).

  • É habitual acumularem-se resíduos da unha infectada sob a extremidade livre.

Diagnóstico da Onicomicose

  • Exame médico

  • Exame microscópico de resíduos de unhas, sob prescrição médica

Tratamento da Onicomicose

Após o diagnóstico médico se define a conduta de tratamento, entre as quais:

  • Medicamentos antifúngicos de uso oral ou tópico

  • Tratamento à Laser, se for o caso. A In-Home coloca à disposição do paciente e do médico a terapia à laser.

Essas infecções fúngicas são difíceis de curar, mas não costumam causar complicações. Portanto, recomenda-se tratamento somente se os sintomas forem particularmente graves ou incômodos ou se a pessoa correr risco de complicações. Somente o médico pode assim estabelecer.

Por exemplo, pessoas que têm diabetes ou vasculopatia periférica e onicomicose correm o risco de desenvolverem infecção potencialmente séria da pele e dos tecidos moles nos pés e nas pernas (chamado celulite).

Outras informações:

  • Nunca se deve partir para a automedicação, pois ela pode mascarar os sintomas.

  • Não se deve interromper o tratamento antes do tempo recomendado pelo médico, mesmo achando que a unha melhorou, pois a infecção pode ainda estar presente.

  • A desistência do tratamento pode levar a uma “cura” incompleta.

  • As alterações nas unhas podem ser uma manifestação de uma doença sistêmica. Portanto, o correto é evitar terapias caseiras e indicações de profissionais não médicos para tratar qualquer lesão ungueal ou periungueal. O melhor é sempre procurar um médico dermatologista.

Cuidados para a prevenção da Onicomicose

  • Lavar e secar cuidadosamente os pés todos os dias, com especial atenção para os intervalos entre os dedos;

  • Não compartilhar toalhas ou tapetes de banho;

  • Utilizar meias de algodão e calçado respirável (não sintético);

  • Mudar de meias diariamente;

  • Evitar o calçado apertado;

  • Usar chinelos em zonas de banhos públicos (piscinas, clubes, academias e balneários);

  • Tratar o pé de atleta antes que a infecção avance para as unhas.

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*Referências: Merck Sharp & Dohme Corp (MSD); Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

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